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Top 5 Obras da literatura japonesa

Inicialmente influenciada pela China até o período Edo, com a abertura dos portos e trocas comerciais, no século XIX, o cenário literário da “Terra do Sol Nascente” passou a ser influenciado pela literatura ocidental, mesclando sua tradição com as estruturas europeias.



E por mais que esse cenário literário do japão pareça antigo, ( e é.. tipo dois milênios eu acho :O ) as obras citadas neste post serão um pouco mais recentes e acessíveis.. 

pq será!?    ¯\_(ツ)_/¯



1-

A Casa das Belas Adormecidas, de Yasunari Kawabata

""Só para começar A Casa das Belas Adormecidas é uma das obras mais apreciadas, e inclusive influenciou Gabriel García Márquez a escrever Memórias de minhas putas tristes.""

Sinopse- Imbuída de um erotismo inusitado, esta obra, escrita em 1961, demonstra a maturidade estilística do autor, que se utiliza sua virtuose descritiva para contar a história de Eguchi, um senhor de 67 anos que freqüenta a 'casa das belas adormecidas', uma espécie de bordel onde moças encontram-se em sono profundo, sob efeito de narcóticos. Apesar da idade avançada, o protagonista parte em busca dos prazeres perdidos e se depara com moças virgens, que os visitantes podem tocar, mas são proibidos de corromper. Daí derivam passagens antológicas de rememorações pessoais e fantasia. Kawabata procura desvendar o enigmático universo do corpo feminino em um culto ao belo e ao inalcançável, investigando as dores da solidão a partir da sutileza de um erotismo expressivo, constantemente atravessado por passagens de fina ironia e perturbadora consciência da passagem do tempo, do vazio existencial que permeia as relações humanas.


2-

Kafka à beira-mar, de Haruki Murakami

Sinopse- Os personagens desse romance vivem em um Japão completamente transformado pelo capitalismo e se sentem solitários, excluídos da sociedade moderna. A história tem dois protagonistas - o adolescente Kafka Tamura, que foge da casa onde vive com o pai para encontrar a mãe e a irmã, e o deficiente mental Satoru Nakata, um homem de sessenta anos que tem a habilidade de falar com gatos. As duas histórias são contadas de forma paralela, alternando-se ao longo dos capítulos, até convergirem no final.








3-

Musashi, de Eiji Yoshikawa

""Esta é a obra literária mais vendida na história do Japão, com mais de 120 milhões de exemplares e cerca de quinze versões cinematográficas ou televisivas. Musashi foi primeiramente publicado como um folhetim em pequenos capítulos diários no jornal Asahi Shimbun, entre os anos de 1935 e 1939.""

Sinopse- Este livro do século XX narra a história de Miyamoto Musashi, na vida real, um samurai do Japão da época dos xoguns. De garoto selvagem e sanguinário, transforma-se aos poucos em guerreiro equilibrado, um espírito evoluído, capaz de entender e amar tanto a esgrima quanto as artes, tornando-se o maior e mais sábio dos samurais.





4-

Mar da Fertilidade (Vol.1 de uma TETRALOGIA), Yukio Mishima

Sinopse- Tóquio, 1912. O mundo hermético da antiga aristocracia da era Meiji está sendo invadido por ricas famílias das províncias sem o peso da tradição e com costumes e aspirações que imitam o modelo europeu da Belle Époque.
Dessa elite emergente faz parte o ambicioso marquês de Matsugae, cujo filho Kiyoaki é enviado para a elegante família do conde Ayakura, membro da nobreza em declínio, para ser preparado a assumir seu lugar na corte quando atingir a maioridade.
Ao longo dos anos, Kiyoaki se vê às voltas com a tensão entre a velha e a nova aristocracia, ao mesmo tempo amando e odiando a elegante e animada Satoko Ayakura. Como testemunha das aventuras amorosas e sonhos de Kiyoaki está seu único amigo Honda Shigekuni.

A tetralogia Mar da fertilidade, que começa com este Neve de primavera, cobre um período de mais de setenta anos e quatro gerações, examinando por meio da ficção as raízes e os problemas da modernidade no Japão – uma obra fundamental para a compreensão do Oriente na era contemporânea.


5-

O livro do chá, de Kakuzo Okakura

Sinopse- Superado o impacto inicial da abertura cultural e econômica ocorrida no Japão da Era Meiji, a cultura japonesa, então em crise devido a uma progressiva 'ocidentalização', começa a reagir. Artistas e pensadores passam a refletir sobre o ponto de equilíbrio a ser alcançado entre renovação e tradição. Se a economia do país necessitava de fato de uma modernização, o mesmo não se poderia aplicar indiscriminadamente a uma cultura secular como a japonesa. Nesse contexto surge, em 1906, este O livro do chá, o terceiro do escritor Kakuzo Okakura. Escrito em inglês, com o objetivo de levar a obra a um maior número de leitores, O livro do chá é muito mais que um livro explicativo sobre chanoyu, a cerimônia do chá. Trata-se de um texto reflexivo, que conduz o leitor, por meio da compreensão do cerimonial, a uma profundidade a princípio insuspeitada: por trás da cerimônia do chá estão o taoísmo, o zen, todo um arcabouço filosófico que é anterior à sua face ritualística. À fugacidade e ao imediatismo que norteiam o mundo industrializado, o autor estabelece como contraponto estético e filosófico a cerimônia do chá - um culto ao presente, sim, mas também a busca da perfeição por meio da repetição secular do mesmo ritual. Complementando os sete capítulos que compõem a obra de Okakura, a presente edição traz um prefácio e um posfácio assinados por Hounsai Genshitsu Sen, grande mestre do chá, e foi primorosamente traduzida por Leiko Gotoda. Escrito há mais de um século, O livro do chá persiste como uma das grandes obras introdutórias à cultura oriental.



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Fonte- Homo Literatus

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